segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Processo



Finalmente resolvi começar escrever no blog.
Quero tentar registrar o processo e com isso também arrumar as idéias

As reuniões começaram na sala da minha casa. Apresentei o texto e lemos apenas uma vez. Desde então uma enxurrada de idéias. Entre debates calorosos e algumas opiniões tímidas, começamos a costurar idéias. Falamos em malas; em instrumentos, em tecidos, em malas, em rimas, em malas, em temperamentos, e, novamente, malas. Ok! Está determinado: há malas.

Já nessas primeiras reuniões começamos a pensar música. Daniel trouxe o que ele chamou de rascunho. Melodia criada e já gravada. Ele insiste que é rascunho. Muito bom! Deu start a novas idéias; novos instrumentos; sugestões de filmes, pesquisa de imagens...
Cada espetáculo apresenta uma característica que vai nos guiando na criação. No “O que podemos contar” o que resolveu nos conduzir foi a música, a trilha.
Daniel ganhou o reforço do Edinho e temos a primeira música. Já posso começar a desenhar cena.

Isto tudo começou em... acho que foi setembro.

Digo as reuniões, pois o texto eu comecei a escrever a muuuuito tempo. Gosto muito de escrever, mas não tenho a disciplina. Dependo da inspiração. E ela me abandonava (ou me perdia) em meio a adrenalina da produção dos outros espetáculos que estavam em cartaz. E ainda tenho o hábito de ficar revisitando meus textos. Fico relendo... relendo... E acabo não escrevendo nada. Fico ali só imaginando...

Pois é, como eu disse, comecei a escrever a muito tempo (rs)

Voltando aos ensaios... Vou começar a me divertir com a cena a partir desta primeira música. No próximo ensaio. Quarta-feira. Não paro de escutar a música. To na maior ansiedade.

Marco dos Anjos [diretor]

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